Para que todos tenham leitura em abundância e, como quem mel come, se enjoem e que as formigas não os alcancem...
27/09/2009
14/09/2009
12/09/2009
09/09/2009
06/09/2009
Por onde?
Kléber Albuquerque/Táta Fernandes
Por onde passará o amor se a ponte quebrar?
Se vai voar até o infinito
Se esquecer de continuar
Ou vai fincar o pé na margem e acenar
Para um ponto qualquer no horizonte
Ou vai descer o rio até chegar no mar
Ou se o amor é a própria ponte
Amor, me diga
Ai, amor, me conte
Por onde passará o amor se a ponte quebrar?
Será que vai por água baixo ou aprende a voar?
Se vai pagar pra ver a flor do abismo desabrochar
Ou vai se consumir até se consumar
Ou vai cair em si do último andar
Saí sem ter paradeiro nem hora pra chegar
Vou conhecer o mundo inteiro e se você chamar
Com meu cavalo ligeiro volto pra te buscar ...
05/09/2009
Veinte Años
Maria Teresa Vera
¿Qué te importa que te ame,
si tú no me quieres ya?
El amor que ya ha pasado
no se debe recordar
Fui la ilusión de tu vida
Fui la ilusión de tu vida
un día lejano ya,
Hoy represento el pasado,
no me puedo conformar.
Si las cosas que uno quiere
Si las cosas que uno quiere
se pudieran alcanzar,
tú me quisieras lo mismo
que veinte años atrás.
Con qué tristeza miramos
Con qué tristeza miramos
un amor que se nos va
Es un pedazo del alma
que se arranca sin piedad.
02/09/2009
01/09/2009
Tudo acaba
O que é doce acaba. O que é amargo e o que é salgado também. Um dia de sol com um bom passeio e sorvete acaba rápido. Tem coisas que acabam abruptamente como a queda de um Boing no Atlântico. Há outras que vão definhando e demoram a acabar, mas se acabam. A vida acaba. Uma erupção vulcânica faz muito estardalhaço, mas acaba. A vontade de urinar acaba logo, assim que se vai ao banheiro.
Quando se está no meio de um importante trabalho no computador, a energia elétrica acaba. O trabalho, um dia, acaba. O computador acaba. E você reza para que todos eles acabem antes que você se acabe.
Os números e tudo que é infinito, ainda que por cansaço, acabam. Vão acabar a necessidade, o desejo e a vontade. O que é bom acaba. O que é ruim acaba. O óbvio, o sutil, o diáfano, o precário, o obtuso acabam. As melhores bandas de rock acabam. As piores também. Paixão, rancor, carinho, raiva, amizade e todo e qualquer outro sentimento acaba.
As reservas particulares do patrimônio natural acabam. Marx, os Beatles, Dostoievski, Warhol, Gandhi e todos os outros acabaram. Dercy Gonçalves, embora não pareça, também acabará.
Os números e tudo que é infinito, ainda que por cansaço, acabam. Vão acabar a necessidade, o desejo e a vontade. O que é bom acaba. O que é ruim acaba. O óbvio, o sutil, o diáfano, o precário, o obtuso acabam. As melhores bandas de rock acabam. As piores também. Paixão, rancor, carinho, raiva, amizade e todo e qualquer outro sentimento acaba.
As reservas particulares do patrimônio natural acabam. Marx, os Beatles, Dostoievski, Warhol, Gandhi e todos os outros acabaram. Dercy Gonçalves, embora não pareça, também acabará.
Uma dança do Corpo, uma peça do Galpão, uma letra do Chico acabam. A cidade, o mundo, deus, a vida, tudo, absolutamente tudo, acaba. E ao contrário do que disse Paulo Mendes Campos sobre o amor, tudo acaba e não renasce. Não começa de novo.
stoN
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