21/04/2008

Objeto de Amar

Adélia Prado
De tal ordem é e tão precioso
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem que me oprima a sensação de um roubo:
cu é lindo!

Fazei o que puderdes com esta dádiva.
Quanto a mim dou graças
pelo que agora sei
e, mais que perdôo, eu amo.

3 comentários:

Ston disse...

Eita!!! Coisa boa é comentário em blog lido e drummondiado. Obrigado. Venha logo! Bj

Anônimo disse...

Fosse eu a escrever esse poema e me chamariam de viadinho despudorado... embora eu não seja necessariamente despudorado.

Ston disse...

Bem sei que pudor não lhe falta, meu amiguinho...