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Adoro cinema, o filme, o idílio. A telona me inspira e me emociona sempre. O cinema é algo que é do cheiro, da presença, da completude. Os que têm livraria e café são por demais charmosos e agradáveis. Às vezes até penso que estou em Paris, mas tenho saudade das grandes salas, do Cine Palladium, sobretudo. Gostava das poltronas vermelhas e de tudo mais. A Universal comprou quase todas. A modernidade traz consigo tanta coisa estranha. E que os céus nos livrem do cinema de shopping.
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