A melhor forma de girar pela cidade é com gente de fora. É bom re-conhecer o espaço urbano acompanhado do olhar estrangeiro. É um constante descobrir coisas que já sabia a respeito de ruas, bares e esquinas. A cidade me arrebata. Aceito-me urbano e tento ser urbanista (termo presunçoso que me encanta, me estimula e me assusta). Quero a urbe, preciso entendê-la e me apoderar de seus processos e encantamentos. Preciso destrinchar a textura urbana. Contento-me, quase sempre, em sentir seu cheiro, ouvir seus berros e contar seus pobres que perambulam. Na verdade, a cidade do baixo meretrício me basta.
Ston
7 comentários:
sempre descubro coisas novas por causa de quem vem de fora... esse olhar estrangeiro, seria bom se fosse possível mantê-lo em si mesmo.
Meta: estrangeiro em mim.
ô tonton... fotinha, que lindo...
Não sou eu com a caixa na mão, não!!!
eu sou da roça. em qualquer cidade que chego sou sempre de fora.
eterna estrangeira
por força das circunstâncias. amém.
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