O lance de degraus que levava até o terceiro andar rangeu como num filme de terror de quinta. Suzane achou engraçado que alguém morasse em um prédio tão velho e sujo. Tudo em Alfredo era engraçado, velho ou sujo. Vasculhou em qual parte da história dos dois havia deixado de amar o doce cara que tinha planos estranhos e um curioso corte de cabelo. Deve ter sido quando ela deixou de se preocupar com manchas no tapete e abandonou de vez a obsessão asséptica que só uma libriana pode ter. Ou então quando ela parou de acreditar no zodíaco. Alfredo a recebeu com a mesma cara boa de sempre. Fizeram macarrão com molho branco, assistiram jornal e treparam. Ele queria que ela dormisse, mas Suzane preferiu chamar um táxi. Nunca gostou de dormir com taurinos.
stoN
5 comentários:
pô ston, demais! as mulheres, ah! as mulheres meu caro. sem dizer as inteligentes. essas então...
vim passar o sinal de fumaça.
giulianoquase telegrafando de curitiba. tempo nublado com pancadas de chuva.
Obrigado, Quase. Bem vindos, vc e a fumaça. Em BH as pancadas estão passando, mas foram destruidoras demais.
libriana com taurino não dá mesmo...
(como é esse macarrão?)
bjos
Pad, é com creme de leite, atum e azeitonas pretas. Touro e libra sai faisca toda hora, eu bem sei...
Beijão!
ai, deve ser muito bom esse molho... vou tentar ;-P
beijão
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