A aula estava chata, Manuela não se sentia à vontade com os colegas de classe. Muito menos com o professor e com o curso. Ela se questiona se alguma vez esteve à vontade diante da vida. Saiu do campus quando ainda havia luz no quase frio fim de tarde de outono. Sentia-se estranhamente dividida e com vontade de mudança: Pintar o cabelo, morar em outro bairro ou desistir da arquitetura. Qualquer coisa seria melhor do que continuar do mesmo jeito. Manuela chegou em casa e colocou água para um chá. Ajudaria a descansar. Passou a noite toda pensando no que e em como ela mudaria. O cansaço fez com que caísse logo em profundo sono. No dia seguinte, quando deu por si, já estava no escritório se preparando para mais um dia de trabalho. Nada mudou. Nem mesmo marcara hora no cabeleireiro.
stoN
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