Sandro esperou ansiosamente pelo telefonema. Que não veio. Certo de que nada mais poderia salvar o que um dia tinha sido um amor indestrutível foi para a rua. Tomou um porre homérico e, noutro dia, além da ressaca monstruosa, restou uma vontade louca de mandar tudo à puta que pariu.
Mudou-se de vez para o norte do país. Nunca mais ouviu falar daquele que era o seu grande amor. Hoje Sandro é quase feliz. De vez em quando ainda se lembra daquela fatídica noite de sexta. E se o telefone tivesse tocado? E se o outro tivesse respondido à sua insistente necessidade de mais amor? Mas a resposta, o telefonema, o amor não vieram...
stoN
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