13/08/2008

Friedrich Nietzsche define a alma alemã:
Um alemão que ousasse afirmar “Duas almas, oh! Habitam em meu peito” estaria bem longe da verdade, ou melhor, ficaria muitas almas aquém da verdade. (...) A alma alemã tem corredores e veredas em si, no seu interior existem cavernas, esconsos e masmorras; sua desordem tem muito de encanto do mistério; o alemão conhece os caminhos tortuosos para o caos. E como toda coisa ama seu símile, o alemão ama as nuvens e tudo que é turvo, cambiante, crepuscular, úmido e velado: todo tipo de coisa incerta, inacabada, evasiva, em crescimento. (...) O alemão mesmo não é, ele se torna, se desenvolve.
Acho que a minha é assim.
Ston

10 comentários:

Anônimo disse...

sie haben seele?

Ston disse...

Esnobou no alemão. Eu tenho sim. E muita.

Anônimo disse...

De acordo com a Raquel a pergunta é dúbia: o "sie" pode se referir tanto aos alemães quanto ao Ston (no último caso usado com extrema formalidade).
Beta

Keila disse...

Desconfiava de sua loucura...
Beijos.

Ston disse...

Agora eu já nem sei se eu, os alemães ou a Raquel temos alma.

Giuliano Gimenez disse...

de nietzsche e nietzsche vamos dando corpo aos bloggers

Ston disse...

e sem alma...

Emanuel Menim disse...

Gosto dessas letras.
As vezes penso que temos estilos que se encontram.

Emanuel Menim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ston disse...

Se encontram e se despedem, às vezes na mesma esquina, com o mesmo olhar da chegada, só pra ter um novo encontro.