Não é o fato de estar apaixonado ou não, nem mesmo a lembrança de teu silêncio cruel e dilacerante que me move hoje. Talvez seja algo tangencial à melancolia de seu olhar tão inabalável, que nem diante da expressão mais jocosa, se dissipa. A sórdida melancolia poética, que consegue assumir tétricos contornos em tardes frias como as de hoje, trouxe-me de novo o desejo de, no teu olhar, vislumbrar tudo que poderíamos ter construído juntos. Deve ser o que o Lobão chama de "Nostalgia da Modernidade" ou só saudade mesmo. “Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.”
Ston Saudoso da Silva
4 comentários:
poxa, ston
Quase, nem sei... quase nem sei
“Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.”
poxa, que coisa mais bonita...
Linda mesmo. É do Cummings.
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