Qualquer passante veria que Gilmara estava apaixonada. A expectativa da moça na janela, em plena Pirinópolis, e com o sol desmantelado da tarde, deixava absurdamente claro que tudo que seus olhos buscavam no horizonte era amor. Tudo era amor para Gilmara, mesmo que a pequena cidade não comportasse, nem de longe, toda sofreguidão que ela trazia no peito.
Salatiel, o irmão mais novo se aconchega nas coxas da moça e, num misto de choro e sono, diz:
_ Gil, você pode deitar comigo? Tô com sono.
_ Moço, tu já é rapaz! Durma só!
O moleque ignorou a repreenda da cabrocha e se pôs a puxar-lhe a saia. Gilmara, com o pensamento distante e sem nenhuma palavra foi ninar Salatiel. Se o amor passasse na estrada agora, justamente agora, a espera de duas horas teria sido em vão. Mas amanhã a negra de formas fartas voltará com a mesma expectativa. Quem sabe amanhã o amor passa?
Salatiel, o irmão mais novo se aconchega nas coxas da moça e, num misto de choro e sono, diz:
_ Gil, você pode deitar comigo? Tô com sono.
_ Moço, tu já é rapaz! Durma só!
O moleque ignorou a repreenda da cabrocha e se pôs a puxar-lhe a saia. Gilmara, com o pensamento distante e sem nenhuma palavra foi ninar Salatiel. Se o amor passasse na estrada agora, justamente agora, a espera de duas horas teria sido em vão. Mas amanhã a negra de formas fartas voltará com a mesma expectativa. Quem sabe amanhã o amor passa?
stoN
6 comentários:
Ah, Ston...
cansa se eu disser que sou sua fã?
passa... e tem que fazer psiu :-))
Ei Mariana, cansa não. Obrigado pelo carinho!
E todos nós queremos que passe, né Pad? Bj
Pobre Gilmara...
Ston, tu és poeta, menino?
Bjs e bom final de semana.
Ei Keilinha, no fundo, todos nós somos. Beijão, bom descanso!
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