O arrestei para o quarto e, num desassossego sem igual, beijou-me com tanta sofreguidão que tive a certeza, mais do que absoluta, de que eu merecia morrer naquele momento. Poderia e deveria ser acometido pelo meu último suspiro sentindo o peso do seu corpo sobre mim e a astúcia de sua língua ágil e incisiva. Foi tudo tão efêmero, desencanado e livre que o gosto do beijo ainda está em mim. Minhas mãos ainda guardam o calor delicioso da sua pele. Ele todo, inteiro, com alma e tudo, ainda está em mim. O pensamento não me escapa um só segundo e um sorriso de orelha a orelha teima em não sair de meu rosto. “Como é perversa a juventude do meu coração que só conhece o que é cruel, o que é paixão”.
stoN
11 comentários:
menino, esse louva-deus aí tá muito do bom!
morre não, morre não... rsrs
(lembrei dum versinho 'louva-deus' que tinha feito há um tempo:
Teus passos
silenciosos e descalços
seguem pelo quarto
levando a metade dos meus
na dança que respiramos
É pouca a hora louca
que temos pra descobrir:
morrer pode ser aqui.)
adorei!
mas agora vou dormir com a trilha sonora... rs
beijos!
Tentarei não morrer, Pad.
Obrigado, Pav, é uma boa trilha rsrsrsrs... Bj
tás inspirado, conterrâneo!!!
muito bão!
A pele deve estar um pêssego...
Inspirador.
Bjs,
Keila
ston, ston, você vai morrer.... não seja tão caprichoso...
bjs me liga.
Marcelo.
Sorria de orelha a orelha meu rei!!
Bjs me liga também!!
rsrs
Mariana, obrigado. É pura e etílica inspiração. Bj
Inspire-se, Keilinha, a pele agradece... Bj
Marcelo, vou tentar ser menos dado aos caprichos. Bjs, te ligo!
Ferds, bj te ligo também!
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