Atirei-me sobre o seu corpo languidamente estendido na cama e com sofreguidão tomei sua boca entreaberta. Busquei sua língua como se minha fosse, querendo trazê-la a mim e oferecendo a minha em troca. Não houve tempo, nem vontade, tampouco motivo para interromper a o pretexto do desejo, ainda que aquela trepada representasse um insólito retrocesso no que nós dois havíamos conquistado em respeito e em amor próprio. Foi bom. Apaguei seu número de minha agenda e ele nunca mais me ligou. Às vezes, ainda tenho saudade do jeito estranho com que ele se mostrava interessado em me beijar.
stoN
6 comentários:
uau!
Eu que o diga...
fantástico, ston!
giulianoquase.
Muito obrigado, Quase.
má que retrocesso que nada... rsrs
afe menino!
Deus é mais...
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