06/02/2010

Mais do mesmo

Vieira acordou cedo e nem deu tempo de passar na padaria para tomar o cafezinho habitual. Hoje não terá a lembrança do sorriso discreto de Neuza para lhe distrair durante o dia. A vida deve ser assim mesmo: nem sempre é como a gente quer. Fumou o último cigarro do maço assim que bateu o cartão. Quando ligou a máquina na tornearia, lembrou-se que, na correria, havia deixado o rádio ligado. A conta de energia só faz subir e ele ainda dá uma dessa? Essa preocupação substitui a lembrança do sorriso da mulata o dia todo. Nem tudo é como a gente quer mesmo.
stoN

2 comentários:

Mariana Botelho disse...

Ston, caríssimo (prezado e não dispendioso),

faz tempo que não apareces! e que saudade eu estava de suas narrativas, menino!

acreditas que estive dia desses em bh, andando ali em frente ao palácio das artes, num domingo qualquer, e encontro uns quadro familiares. era o mário. só faltou estar lá o tal do ston.

Ston disse...

Pois é, Mariana, andei sumido. Gatomário me disse que passou por lá. Fiquei surpreso com as conveniências que a net pode nos proporcionar. Quem sabe um dia desses não marcamos um encontro dominical na feira. Voltando a BH, dê um toque.
Obrigado pelo carinho.
Bj