25/07/2008

Fanatismo


Florbela Espanca

Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa...”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!”...

6 comentários:

Anônimo disse...

Amém.
MMarxC

GatoMário como fez pra pubilicar você mesmo?!

Anônimo disse...

sendo o máximo.

Anônimo disse...

cê gostou da história da quadra de peteca, ne? porra de lei seca!!!!!

Anônimo disse...

Hilário. Estou pensando em vender meu carro...
Vamos nessa tomar uma, comer um tira gosto (fígado de preferência) e depois jogar peteca?!
MMarxC

Iriene Borges disse...

é um dos meus poemas preferidos!!!!!!!!
Bom gosto ( na minha modesta opinião)

Iriene Borges

Ston disse...

Obrigado, Iriene. Gosto muito de Florbela.