Florbela Espanca
Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa...”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!”...
6 comentários:
Amém.
MMarxC
GatoMário como fez pra pubilicar você mesmo?!
sendo o máximo.
cê gostou da história da quadra de peteca, ne? porra de lei seca!!!!!
Hilário. Estou pensando em vender meu carro...
Vamos nessa tomar uma, comer um tira gosto (fígado de preferência) e depois jogar peteca?!
MMarxC
é um dos meus poemas preferidos!!!!!!!!
Bom gosto ( na minha modesta opinião)
Iriene Borges
Obrigado, Iriene. Gosto muito de Florbela.
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