Drummond
A bunda, que engraçada.Está sempre sorrindo, nunca é trágica
Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais? Talvez os seios.
Ora - murmura a bunda - esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.
A bunda são duas luas gêmeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.
A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.
Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda,
redunda
**Menção honrosa em desagravo à bunda do Marcelo.
7 comentários:
Para merecer um poema, esta deve ser uma bunda de respeito!!!
;o)
Beta
Simplesmente: A bunda!
a minha não merece nem um versinho...
Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão. Mariozinho, no banho, lava a bunda e o butão.
AHh poderia ser essa a minha bunda...hehe e pequena mas e bunitinha..haha bjos
Só acredito vendo...
opa! esse blog enfim melhorou...
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