17/03/2010

Preguiça
à vida
ávida
de vida
stoN

08/03/2010

Algumas Mulheres
Arnaldo Brandão / Tavinho Paes

Mulheres lutam boxe e viram freiras
Decidem eleições e pedem paz
As perfumadas cheiram como princesas
As loucas são tão boas como as que são más
Mulheres querem mel mesmo sendo abelhas
E de tão vaidosas querem muito mais
Se entregam ao prazer, possuídas
E todas ficam lindas quando bem amadas
Mulheres podem ser
À lua cheia
Serpentes nos jardins de Allah
São deusas quando dão luz às estrelas
E à vida que um dia, veio do mar
Algumas mulheres amam outras mulheres
Melhor do que alguns homens conseguem amar
As belas têm poder
As noivas sorte
Prostitutas viram santas quando gozam
Mulheres têm mistérios e se entendem
E uma vez por mês se deixam sangrar
Nos salões de beleza, feiticeiras
Se enfeitam simplesmente para se apaixonar

04/03/2010

O amor é óbvio
O amor é ópio
O amor é ódio
O amor é uó!
stoN

02/03/2010

Usar a caneta até não sobrar nem uma gota sequer de tinta.
Sugar até a infinitésima partícula de energia de cada coisa.
Ir fundo sem promessa de lucro, retorno, recompensa ou gratidão.
Até o talo!
Saber-se finito diante de um mundarel de possibilidades.
Ler até a última letra antes da cegueira.
stoN

01/03/2010

Às vezes, por mais estranho que pareça, as únicas coisas sensatas a serem feitas são: fumar uma cigarrilha, tomar um café amargo e ouvir Norah Jones, sentado num banco na varanda.
stoN