21/09/2008

Não é o fato de estar apaixonado ou não, nem mesmo a lembrança de teu silêncio cruel e dilacerante que me move hoje. Talvez seja algo tangencial à melancolia de seu olhar tão inabalável, que nem diante da expressão mais jocosa, se dissipa. A sórdida melancolia poética, que consegue assumir tétricos contornos em tardes frias como as de hoje, trouxe-me de novo o desejo de, no teu olhar, vislumbrar tudo que poderíamos ter construído juntos. Deve ser o que o Lobão chama de "Nostalgia da Modernidade" ou só saudade mesmo. “Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.”

Ston Saudoso da Silva

4 comentários:

Giuliano Gimenez disse...

poxa, ston

Ston disse...

Quase, nem sei... quase nem sei

Mariana Botelho disse...

“Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas.”


poxa, que coisa mais bonita...

Ston disse...

Linda mesmo. É do Cummings.