09/10/2008

Este poema do Arnaldo já figurou aqui em dezembro último. Todavia, devido a impublicáveis questões de ordem pessoal, ele precisa dar as caras aqui de novo.
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O amor, sem palavras. Ou. A palavra amor, sem amor. Sendo amor, ou. A palavra ou. Sem substituir nem ser substituída por. Si, a palavra si, sem ser de si gnada ou gnificada por. O amor. Entre si e o que se. Chama amor, como se. Amasse (esse pedaço de papel escrito amor). Somasse o amor ao nome amor, onde ecoa. O mar, onde some o mar onde soa. A palavra amor, sem palavras.

Arnaldo Antunes

12 comentários:

Mariana Botelho disse...

ah, que coisa!!!
nunca havia lido.

rapaz, adorei!

Henrique disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Henrique disse...

'me dê um porco vivo pra eu encher a minha pança, dez quilos de alcatra com muqueca de esperança'!

tonton! vontade de chutar anão!!!

beijo, me liga.

(vou pôr minha carinha quando feliz, foda-se o aquele gordo do seu professor! me expandi)

beijo doutrinador.

Ston disse...

Marina o Arnaldão é bom demais.
Gatomário, Reaja!!! A força está com vc. Bj, te ligo.

Anônimo disse...

tá bom, a partir de agora escrevo 'moqueca'.

beijo, vamos dar um tempo...

Anônimo disse...

eu não sou gordo. só como o tempo todo! é um hábito saudável! faz bem pro baço e pro fígado.

Cosmunicando disse...

demais da conta! maravilha.

Ston disse...

Isto aqui está virando um pandemônio!!! Organizemos essa joça:
1) Gatomário: Amor, não vamos discutir nossa relação aqui. Beijo. Te ligo!
2) Marcelo: Vc realmente não é gordo. Comer o tempo todo é mara!!!
3)Cosmunicando: É concretude massa demais, né?

Cosmunicando disse...

massa demais, é sim =)

Anônimo disse...

sem problema por se repetir

giulianoquase.

Anônimo disse...

Li pela primeira vez essa poesia do Arnaldo... se ele soubesse pontuar a poesia seria chata. Por fim, maravilhosa!
Andei sumido. É a falta de tempo para o ócio. Sinto-me um escravo das horas trocadas pelo conhecimento. Se pudesse largaria tudo agora e me isolaria no meio do nada. Mas não posso, ou, não devo.
Enfim, apesar da opressão do tic-tac do relógio, consegui escrever um soneto e compor uma música com meu velho violão. Ambas postadas no site semi-abandonado.
Passa lá.

Abraço.

Ston disse...

Opa!!! Giuliano também anda sumido.
Oprimidos pelo tempo do mundo todo, uni-vos! Vou dar uma olhada, Emanuel.